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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É A CRISE

Há 205 milhões de desempregados em todo o mundo

Jovens são os mais afectados e muitos já desistiram de procurar emprego.

O ano passado chegou ao fim com 205 milhões de pessoas sem emprego, em todo o mundo. Um número superior ao registado antes de a crise começar. Os jovens são dos mais afectados, revela um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Hoje, há mais 27 milhões e 600 mil desempregados no mundo do que em 2007, antes de a crise rebentar. Só na União Europeia, a taxa de desemprego subiu para 8,8%, sendo a taxa mundial de 6,2%. A UE regista, aliás, uma das recuperações mais lentas.

Segundo a OIT, a recuperação económica mundial está a ser mais rápida do que a descida do desemprego, sobretudo nos países desenvolvidos. Muitos não estão a conseguir dar resposta ao aumento da população em idade activa, revela o relatório (o primeiro sobre este tema, já em período de retoma económica).

Em Portugal, a taxa de desemprego acelerou a partir do segundo trimestre de 2009, até ao final de 2010. É uma das mais elevadas da Europa. Outro dado é que, por cá, o trabalho a tempo parcial não disparou, como aconteceu na maioria dos países mais atingidos pela crise, como forma de evitarem processo como o “lay off”.

Jovens desistem do mercado de trabalho
Outro dado preocupante é a taxa de desemprego jovem. Mais de 77 milhões estão no desemprego. Mas estes são apenas os dados oficiais. Pelo menos um milhão e 700 mil jovens não aparecem nestas estatísticas, porque já desistiram de procurar emprego.

Nos 56 países que recolhem dados trimestrais (como Portugal), há menos 1,7 milhões de jovens a querer trabalhar.

A OIT recomenda aos Governos que incentivem o investimento privado e a produtividade laboral, de modo a reduzir os custos por trabalhador, ao mesmo tempo que aumentam a competitividade.

Alerta ainda para o facto de os ganhos de produtividade não estarem a gerar aumentos salariais, o que pode ameaçar a recuperação, ao penalizar o consumo.

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