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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sismo. Ainda há 300 desaparecidos em Christchurch


O número de mortos subiu para 75. A violência do sismo fez desprender um icebergue de 30 milhões de toneladas do glaciar Tasman


As autoridades neozelandesas estão numa corrida contra o tempo para resgatar os sobreviventes presos nos escombros em Christchurch. O terramoto de terça-feira deixou em pânico a capital da ilha do Sul da Nova Zelândia e já fez pelo menos 75 mortos. De momento ainda há 300 pessoas desaparecidas, mas a sua probabilidade de sobrevivência diminui a cada dia que passa. "Nunca tinha sentido nada assim. Ver na televisão é uma coisa, mas estar no meio é outra. É indescritível", contou à Lusa Elia Ribeiro, uma portuguesa residente na cidade neozelandesa, apanhada pelo sismo de magnitude 6,3 na escala de Richter num centro comercial.

Segundo o chefe da polícia local, Russell Gibson, durante a madrugada de quarta-feira, 500 elementos da equipa de resgate libertaram 30 pessoas dos escombros. O dia de ontem foi centrado em dois edifícios no centro da cidade, depois de os sobreviventes terem entrado em contacto com as autoridades. "Recebemos um SMS e ouvimos barulhos de pessoas lá dentro. Estamos concentrados nestes imóveis", explicou Gibson. Em alguns casos, as equipas de socorro não tiveram alternativa senão amputar membros de sobreviventes para os libertar.

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